O dia seguinte foi morto. Escrevi sobre as viagens sobre Goiana e Itamaracá. E só saí à noite para uma nova tentativa frustrada de passeio noturno. Voltei para as redondezas da Praça do Carmo, onde encontrei os músicos da postagem anterior.
Bom, Olinda histórica em uma tarde se conhece. Saí da pousada ao meio-dia e às três tarde estava de volta depois de passear por todo o centro histórico, além de ter garantido o lanche da tarde. Claro, passear assim, naquele esquema dos Grisworld, de Férias Frustradas: sem parar, apreciar e estudar a história de obra por obra, museu por museu e conferir preço de artesanato por artesanato. Não sei se vou pensar assim por muito tempo, mas o grande lance parece ser a combinação das coisas. A cidade é bem bonita, mas ela sozinha não faz verão. É o povo e a cidade. O sol, o ar, o povo e a cidade. Acho que está aí a graça. É tudo muito rico culturalmente. Conversar com qualquer pessoa daqui é como entrar numa sala de aula... para absorver isso, eu preciso de muito mais tempo. Ah, mas há alguns -- possíveis -- deslizes. Por exemplo: dizem por aqui – ouvi mais de uma vez – que Olinda tem este nome porque um portuga chegou aqui e disse: Oh, linda vista... ou coisa parecida. Mas, segundo a Wikipédia, não é bem por aí. Lá diz-se o seguinte [tive o trabalho de pesquisar copiar e colar...rs]: “Um mito popular diz que o nome Olinda teria a sua origem numa suposta exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco – ‘Oh, linda situação para se construir uma vila!’. Mas de fato, o nome advém de uma personagem feminina do romance de cavalaria Amadis de Gaula”... mas a própria Wiki avisa que “carece de fontes” esta informação...
Voltei para a pousada, escrevi um pouquinho, fechei a mala, fechei a pousada e peguei um ônibus para Recife. É cedo para falar, estou há poucas horas aqui, mas pude passear um pouco pelo centro e centro antigo daqui: a cidade parece ser demais! Talvez seja reflexo de uma saudade obscura (rs) de São Paulo, já que lembra daquele centrão meio bagunçado e muito interessante; estou muito animado com as caminhadas de amanhã e a visita ao Museu –Oficina de Brennand (o Francisco).
Igreja da Sé
Lateral da Igreja da Sé. Não sei se dá pra ver, mas o telhado tem três lances de telhas: diz um guia que eu filei explicação que isso era sinal de status na época
Aquela casinha vermelha, no meio da foto, um guia disse que foi de Maurício de Nassau. Eu contei isso para o melhor guia de turismo que já conheci (já aqui em Recife) e ele disse que muito provavelmente isso não é verdade, já que os holandeses, quando foram expulsos destas bandas, tocaram fogo em quase tudo da cidade... Na diagonal superior à direita, uma casa branca com umas janelas azuis é a casa de Alceu Valença.
Acima, casa de Alceu Valença -- durante o carnaval ele sai à varanda e toca para o foliões
Ai meu deus, que cidade linda!!!!
ResponderExcluirbjs!
Lu Minami
cafecigarros.blogspot.com