sexta-feira, 12 de junho de 2009

O que não conheci em Maragogi (AL)

Chuva, chuva e mais chuva... Cheguei ao fim da tarde de quarta e passei uma noite em Maragogi (AL), assisti o jogo da seleção num quiosque, passei a manhã dormindo ouvindo a chuva lá fora. Escrevo agora da pousada e às 16h30 pego um ônibus para Maceió. Como aqui a internet da 3G da Claro não funciona, quando esta postagem for ao ar já estarei em Maceió – porque, por mais que este sisteminha da Claro me deixe frustrado muitas vezes, não posso conceber a idéia de ele não vá funcionar na capital de Alagoas.

Bom, antes de falar sobre o que não conheci em Maragogi, vou falar do que conheci. Conheci o Wilson, de 18 anos com cara de 14. Ele desenrola tudo por aqui: trabalha num restaurante/quiosque durante a manhã, vai a escola a tarde e mata as últimas aulas para “garimpar” turistas para os passeios de catamarã às galés – piscinas naturais. Ele deu uma grande força mesmo depois que eu expliquei que eu não teria como dar uma grana pelos seus serviços de guia. Combinamos, eu, ele e Francisco – quem faz os passeios às galés – que hoje, caso não chovesse, iríamos de para Ponta de Mangue de bicicleta após o trabalho deles. Já tinham até providenciado um bicicleta pra mim... rs...

Acabei conhecendo só a praia do centro, de onde saem os passeios. E é uma praia comum, sem grandes atrativos. Também, com o tempo fechado, nada chama muita atenção. Perguntando sobre o que deveria conhecer sem gastar muito dinheiro, recomendaram Ponte de Mangué (dez quilômetros ao norte de Maragogi) onde, dependendo da maré, dar para andar muitos metros mar adentro sem que a água ultrapasse a altura dos joelhos e Japaratinga (seis quilômetros ao sul). A chuva, infelizmente, não permitiu. Os passeios de catamarã eu não iria fazer de nenhum jeito. Para diminuir o número de visitantes – que, segundo disseram, chegava a duas mil pessoas por dia na temporada – que ameaçava a preservação do lugar, a prefeitura colocou como limite 60 pessoas por dia que cada embarcação poderia levar pra lá. Para manterem o lucro, o pessoal que fazia o passeio por (com a choradinha) 20, ou até 15 reais, passou a cobrar 50 e, se alguém for pego cobrando menos tem que pagar uma multa de 800 reais e fica com o barco interditado por três dias.

Quem quiser ver piscina natural sem botar a mão no bolso, pode ir a Tamandaré, a sessenta quilômetros norte daqui.









E a chuva segue por aqui... Estou em Maceió, no bairro de Pajuçara. Desde ontem, até agora, céu cinza e garoa... Vou andar pelo centro da cidade logo mais... Se o tempo não melhorar, parto daqui direto para Penedo, às margens do rio São Francisco. Se amanhã o sol voltar, faço a programação original, com Barra de São Miguel, Coruripe antes.

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