Fiquei a 50 metros da praia de Pajuçara, perto da pista de skate, na Pousada Glória. No dia seguinte à minha chegada, no fim de tarde, saí pra caminhar rumo ao sul. De frente ao mar, virei à direita e andei... andei, andei. Fui em direção ao centro, onde o mapa turístico indicava que havia lugares para conhecer. Andei até onde o medo agüentou: lugarzinho parado e sem luz... poucos carros na pista. Parei, fui ao centro da cidade, peguei um ônibus e voltei para o litoral norte, onde não dá medo e tem luz “para ‘turista’ ver”, em Ponta Verde.
No dia seguinte, mochila nas costas, saio da pousada, chego à calçada e... sol! Solzão. Assim, volta ao meu destino, Barra de São Miguel – a 40 quilômetros sul de Maceió. Chego lá, chuva: sem trauma, fim-de-tarde e noite (assisti o triste empate do São Paulo contra o Santo André "no cobertinho" do bar em baixo da pousada onde estava hospedado). Estava no centro de Barra de São Miguel, longe do vuco-vuco dos turistas. Dia seguinte, domingão, e vem o sol. O passeio para a praia do Gunga (que só é feito) de barco, 25 reais e a promessa de ficar quatro horas ilhado: deixei pra lá. Saí caminhar pela praia... Mar, areia, mangue, sem gente... um daqueles cenários!... Continuei caminhando e cheguei à “praia” de Barra do São Miguel: quiosques, muita gente, barulho e a resistência – bonita, mas não como em Pontal de Coruripe (próxima postagem). Dei meia volta e voltei... para andar sobre as águas, em paz.
De lá, ia para Coruripe. Perdi ônibus, fiquei na estrava, tive medo ‘de’ escuro na pista e resolvi voltar para Maceió... de onde recomecei minha descida. Logo mais, notícias sobre o dia 15: com Pontal de Coruripe, Piaçabuçu, Penedo (até aqui, tudo Alagoas) e a travessia do São Francisco para entrar em Sergipe e pegar o ônibus que me trouxe a Aracaju, onde estou.
Macéio, enquanto não chovia... ou avisava que ia chover mais:
Barra de São Miguel:
Juro, palavra, que estava caçando a foto desta borboleta e começou a tocar em meus fones de ouvido: "Era uma vez, Um sábio chinês/ Que um dia sonhou/ Que era uma borboleta/Voando nos campos/ Pousando nas flores/ Vivendo assim/ Um lindo sonho... Até que um dia acordou/ E pro resto da vida/ Uma dúvida/ Lhe acompanhou... Se ele era/ Um sábio chinês/ Que sonhou Que era uma borboleta/ Ou se era uma borboleta/ Sonhando que era/ Um sábio chinês..."... Raul Seixas... palavra de honra... :-)
Na estrada, tentando voltar para Maceió
Fala Gustavo, beleza? ta chegando logo mais, né? deixa eu te dar uma dica: quando você estiver na Praia do Forte , não deixe de conhecer o Castelo Garcia D'ávila.
ResponderExcluirhttp://www.brasil-turismo.com/bahia/castelo-garcia.htm
Abs
Bruno