terça-feira, 30 de junho de 2009

Morro (com preço) de São Paulo – BA

Saindo de Salvador, para chegar a Morro de São Paulo – sem carro, porque de carro disseram que só 4x4 chega lá... não sei... – tem dois jeitos: um num barco direto, por uns 70 reais; outro de ferry boat, até Ilha de Itaparica, ônibus, até Valença, e ônibus e barco (ou uma lancha rápida, que é mais caro) até Morro – que demora mais, mas você economiza uns 50 reais. Ah, dá pra chegar de avião também, mas aí são outros (tantos) quinhentos...

Morro de São Paulo é uma vilinha, bonita com praias e piscinas naturais lindas, igrejinha, fontes, um farol – onde dá pra fazer tiroleza até a primeira praia e tem um pôr-do-sol sensacional... Com direito a golfinhos nadando no reflexo amarelo do sol na água azul do mar. Valeu a pena incluir no roteiro. Mas chegando lá, lembrei porque tinha tirado Morro do roteiro inicial: lá tudo é mais caro do que os lugares onde eu passei até agora (vale lembrar que não fui à Praia do Forte, onde dizem ser mais caro ainda). Ainda dei uma sortinha de conseguir um quarto numa pousada bem no centro de Morro por 25 reais, mas, pra ter uma idéia, uma garrafinha d’água, um dólar; uma latinha de cerveja, um euro, a garrafa, dois euros; um PF, quatro libras... Até que não é tão caro, especialmente para os turistas estrangeiros, mas para quem não anda recebendo nem em reais...rs...

Cheguei à noite, peguei barco convencional (mais lento e barato, enquanto a lancha custa por volta de quinze reais e faz o percurso em vinte minutos, o convencional leva uma hora e meia e custa seis reais) às seis e dez – o último que saia naquele dia. A travessia à noite, com o céu estrelado e uma lua crescente daquelas, foi uma experiência a parte. Os guias ficam aguardando a chegada dos barcos e “chegam chegando” assim que você desce lá. Eles ganham comissões das pousadas que indicam e ainda faturam uns trocados carregando as malas e coisa e tal. A primeira coisa que eu faço é falar que estou sem grana e preciso do quarto mais barato que tiver. O guia começou dizendo que ia me arrumar um lugar por 60 reais, com ar, TV, frigobar, café da manhã ... recebeu um “é caro... não preciso disso tudo não. Uma cama e uma tomada no quarto resolvem meu problema”. Vai pra lá, vai pra cá, e fala quase em tom de amigo que vai me levar na pousada mais barata. A atendente diz que custa quarenta, com café, e, enquanto pechincho, ela conversa por olhares com o guia que está atrás que pilar – onde não o vejo – e diz que mais barato não dá. Agradeço o tempo perdido do guia, e digo que de agora em diante (depois de ter me localizado num mapa estampado na parede da pousada) vou com as minhas próprias “pernas”. Ofereço uma caixinha simbólica, ele recusa, coça a nuca e fala “chega aí”! Andamos menos de dez metros ele pára na frente de outra pousada e pergunta para a dona se ela tem vaga “naqueles” quartinhos mais baratos... rs... Ali ele não ganharia a comissão da pousada, ou ganharia menos... acabou aceitando minha caixinha para complementar a baixa comissão pelo trabalho que teve.

Uma banda de samba fazia a festa da ressaca de São João a vinte metros de onde me hospedei. A banda toca até as onze da noite, quando começa o luau da segunda praia. Segui a “procissão”. Luau com música eletrônica, não é minha praia... mas valeu para conhecer.

No dia seguinte, como a maré estava baixa, caminhei pela primeira, segunda, terceira e quarta praias: está última, a mais bonita. Eu achei que tivesse conhecido tudo, à noite soube que tem outras praias onde não cheguei... No fim de tarde, fui ver o pôr-do-sol. Na manhã seguinte, fui à Fonte Grande – onde dizem que dom Pedro II tomou banho – e peguei o barco de volta para Valença, onde peguei um ônibus para Camamu e um barco para Barra Grande, de onde escrevo agora. Escrevo daqui, mas não sei de onde estarei quando conseguir postar este texto, já que (pela primeira vez na viagem) a internet não pega nem GSM.

PS: Posto de Porto Seguro – sem fotos porque a conexão é fraca... Devo fotos de Morro de São Paulo, texto/fotos de Barra Grande, texto sobre Camamu -- em uma daquelas experiências desesperadoras --, Ilhéus e a ida vinda para Porto Seguro... O problema é que não sei quando terei conexão competente para subir fotos... paciência.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tem fotos de Salvador...



Igreja do Bonfim













Apresentando a ParaTudo para o Brunão:

rs...





Meu companheiro blogueiro, Fubá, assistindo a seleção:



As fotos do Pelourinho estão um pouco fora de ordem... faltou tempo para organizar. Mas acho que dá uma idéia...


























































Fonte Nova













São João






Olha ela aí!!! ... rs


Pegando instruções

Seguindo as instruções...rs

Fubá, Brunão e Marcela... Em tempo: o Brunão e a Marcela são responsáveis pela CI -- Central de Intercâmbios -- unidade de Salvador... Ele estava me explicando o trabalho deles é muito bacana. Pra quem estiver afim de viajar pelo mundo, vale fazer uma consulta com eles (acesse: www.ci.com.br e procure pela loja de Salvador)... Eu achei muito legal um dos serviços que é para quem quer fazer um mochilão pela Europa... Ah, quem disser que viu o anúncio em Paraíba São Paulo 101 ganhar um brinde especial... rs... brincadeira... :-)







Indo embora... pra chegar em Morro de São Paulo deu um trabalhinho... Mas nada que se compare com chegar a Ilhéus, de onde estou postando esta mensagem.

até a próxima... Amanhã, posto sobre Morro de São Paulo...